e minha arte nasce da urgência de existir inteira
escrevo como quem sangra, canto como quem transborda, fotografo como quem tenta guardar o invisível
no corpo, entre acrobacias e danças, descubro outras formas de dizer o que as palavras não alcançam
não me vejo em fronteiras entre linguagens:
literatura, música, fotografia e performance se atravessam, se contaminam, se transformam em novas possibilidades
o que me move é transformar fragilidade em potência, dar forma ao que insiste em ser sentido
minha criação é um convite: mergulhar comigo no que é íntimo e, ao mesmo tempo, humano demais